"Em dez anos, Brasil será a Arábia Saudita da energia renovável", afirma Lula
No país árabe, presidente exalta potencial de parcerias bilateraisDurante a sessão de encerramento da Mesa Redonda Brasil-Arábia Saudita na manhã desta quarta-feira 29, o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva afirmou que o país "será a Arábia Saudita da energia renovável daqui a 10 anos". “Conto com a Arábia Saudita não só para nos ajudar a organizar o G20, mas para ajudar a organizar a COP 30. São oportunidades para diminuir diferenças culturais entre nós e compartilhar políticas de desenvolvimento e investimento. Daqui a dez anos o mundo vai dizer que, se a Arábia Saudita é o país mais importante na produção de petróleo e gás, o Brasil será chamado de a Arábia Saudita da energia verde, renovável. É para isso que estamos trabalhando”, disse ele.
Um casamento entre desenvolvimento social, redução de desigualdades, geração de empregos e transição energética. Uma proposta de parcerias privadas e de Estado para oferecer ao mundo uma matriz mais limpa, renovável e conectada aos desafios atuais. Uma provocação para que empresários árabes e brasileiros sejam mais ousados para construir um novo capítulo da relação bilateral. O presidente participou na Arábia Saudita, de uma mesa redonda voltada a empresários e representantes de governo dos dois países com essas mensagens, na manhã de hoje.
Lula enfatizou os compromissos ambientais do Brasil com uma transição energética limpa e renovável, com a redução do desmatamento na Amazônia até o patamar zero em 2030 e as perspectivas de investimentos e crescimento no Brasil nos próximos anos, em que o país estará sob holofotes internacionais ao receber alguns dos principais eventos, como as cúpulas do G20 e do BRICS, além da COP 30, agendada para 2025 em Belém, no Pará.
O presidente ressaltou que o Brasil já tem exemplos a mostrar ao mundo, com uma matriz energética em sua maior parte renovável e avanços significativos em alternativas a combustíveis fósseis e poluentes, como eólica, solar, hidrelétrica, além do potencial do hidrogênio verde.
Fonte: ascom governo federal