ONU quer Conselho de Segurança unido após teste de míssil na Coreia do Norte

Esta semana, o país asiático realizou o 12º. lançamento de um míssil este ano
Por Redação
Foto: ONU/Loey Felipe
Rosemary DiCarlo lembrou a resolução 2397 do órgão reafirmando a proibição de mais lançamentos usando tecnologia de mísseis balísticos no território sul-coreano

O Conselho de Segurança realizou esta sexta-feira 25, uma sessão que debateu a questão da não-proliferação e a Coreia do Norte.

Esta semana, o país asiático realizou o 12º. lançamento de um míssil este ano, desta vez usando tecnologia balística intercontinental.

Japão

A subsecretaria-geral para os Assuntos Políticos e Operações de Paz, Rosemary DiCarlo, disse que o míssil “Hwasong 17” teria sido lançado de Sunan, uma área ao norte da capital norte-coreana Pyongyang.

O projétil alcançou 1.090 km de altitude e cerca de 6.200 km de superfície. O impacto foi sentido no mar dentro da zona econômica exclusiva do Japão.

A última vez que a Coreia do Norte realizou um teste com um míssil balístico intercontinental foi em 29 de novembro de 2017.

No quinto debate deste ano sobre o tema envolvendo o país, DiCarlo reiterou que ao seguir com programas de capacidade nuclear e mísseis balísticos a Coreia do Norte desafia as exigências do Conselho sobre o tema.

Impasse

Ela lembrou a resolução 2397 do órgão reafirmando a proibição de mais lançamentos usando tecnologia de mísseis balísticos no território sul-coreano.

Em declarações públicas, as autoridades locais declararam que os lançamentos envolveram, entre outras, um teste das chamadas armas hipersônicas, mísseis ferroviários, um míssil balístico de alcance intermédio e testes de sistemas relacionados ao desenvolvimento dos chamados satélites de reconhecimento militar.

Rosemary DiCarlo disse que as preocupações da ONU sobre esta questão têm sido transmitidas de uma forma consistente ao país asiático.

A chefe dos Assuntos Políticos ressaltou que é essencial a união do Conselho de Segurança em torno desta matéria para aliviar as tensões, superar o impasse diplomático e evitar um ciclo negativo de ação-reação.

Fonte: ONU News

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