Segundo OMS, 3 em cada 10 pessoas no mundo não conseguem acesso a higiene básica

Informação foi divulgada nesta terça-feira
Por Redação
Foto: Reprodução
Lavar as mãos é essencial para a prevenção de Covid e outras doenças

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)  divulgaram um relatório publicado na última quinta-feira (1) que mostra que três em cada 10 pessoas em todo o mundo não podiam lavar as mãos com água e sabão em casa durante a pandemia de COVID-19.

O documento afirma ainda que sem uma injeção urgente de dinheiro, bilhões em todo o mundo podem continuar sem acesso vital a água potável, saneamento e serviços de higiene até 2030. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom afirmou que lavar as mãos é essencial para prevenir a propagação de COVID-19 e outras doenças. “Lavar as mãos é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação de COVID-19 e outras doenças infecciosas, mas milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a um abastecimento de água seguro e confiável”, disse.

Apesar dos dados alarmantes o relatório apresentou algumas boas notícias sobre o acesso universal a serviços de água, saneamento e higiene. Entre os anos de 2016 a 2020, o acesso a água potável administrada com segurança em casa aumentou de 70% para 74%; os serviços de saneamento subiram de 47% para 54%; e instalações de lavagem das mãos com água e sabão, passaram de 67% para 71%.

“Apesar do nosso progresso impressionante até o momento para aumentar esses serviços que salvam vidas, as necessidades alarmantes e crescentes continuam a superar nossa capacidade de resposta”, afirmou Henrietta Fore, diretora executiva do UNICEF.

As duas agências da ONU destacaram que a fim de manter o progresso é necessário que os governos apoiem de forma adequada o saneamento básico local e que seja administrado com segurança, incluindo lodo fecal.

No documento observa-se que só  81% da população do planeta têm acesso a água potável em casa, restando 1,6 bilhão sem acesso. Somente 67% possuem serviços de saneamento eficazes, sobrando 2,8 bilhões em péssimas condições. Além disso, apenas 78% teriam instalações básicas para lavar as mãos, deixando 1,9 bilhão em condições precárias.

Fonte: ONU

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