Cerca de 31% da população no Piauí reside em áreas rurais, diz IBGE

O Censo Demográfico do IBGE aponta que, em 2022, um total de 997.227 piauienses residia em domilicílios localizados em áreas rurais, o equivalente a 30,6% do total da população do estado, enquanto um total de 2.266.056 piauienses residiam em domicílios de áreas urbanas, representando 69,4% da população estadual. Merece ser destacado que a proporção da população residindo em áreas rurais no Piauí constitui-se no maior indicador observado entre todos os estados do país, equivalendo dizer, em termos práticos, que três a cada 10 piauienses residia em áreas rurais do estado.

O Censo Demográfico realizado no ano de 1970 apontou que a população que residia em áreas rurais do Piauí representava 68,02% do total da população do estado, enquanto a população urbana representava 31,98%. Ao longo do tempo percebeu-se uma reduçao contínua da população rural e um consequente aumento da população urbana no estado. O Censo Demográfico realizado em 1991 registrou pela primeira vez que a população urbana piauiense (52,95%) ultrapassou a população rural (47,05%). Percebemos, ainda, que as maiores reduções na proporção de população rural no estado ocorreram entre os anos de 1970 e 2000, com uma queda média de 10 pontos percentuais entre cada período do Censo Demográfico. A partir do ano 2000 até 2022, a redução na proporção da população rural no Piauí ficou bem menor, com uma queda média por volta de 3 pontos percentuais entre cada ano do Censo Demográfico.

Em 1970, no Brasil, 44,06% da população residia em domicílios localizados em áreas rurais, proporção que caiu para 12,53% do total da população em 2022. Por sua vez, a proporção da população residente em domicílios localizados em áreas urbanas saltou de 55,94% em 1970, para 87,47% em 2022.

Entre os estados brasileiros, em 2022, os maiores indicadores de população residindo em áreas rurais foram: Piauí (30,60%), Maranhão (29,13%) e Acre (25,57%). Por sua vez, os menores indicadores foram: Distrito Federal (3,09%), São Paulo (2,94%) e Rio de Janeiro (2,10%).