PF desarticula quadrilha especializada em fraude previdenciária que atuava no PI

Em uma oeração deflagrada na manhã de hoje, a PF prendeu quatro suspeitos
Por Redação

A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), deflagrou na manhã desta quinta-feira (10/10) a Operação Fratello, com o objetivo de combater uma organização criminosa interestadual, com atuação em diversos estados do Brasil, especializada na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas.

Os Policiais federais cumpriram sete mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão em Bacabal/MA e Presidente Dutra/MA. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal da capital piauiense. Os quatro presos são suspeitos de sacar benefícios do INSS de pessoas falecidas e inventadas. 

A investigação teve origem a partir duas prisões em flagrante e de um procedimento instaurado pela Polícia Civil do Piauí, para apurar o uso de documentos falsos, bem como saque indevido de benefícios previdenciários e assistenciais.

Conforme a PF, os documentos pessoais fraudados eram utilizados para realizar prova de vida e saques indevidos de benefícios junto ao INSS e às instituições bancárias. O grupo criminoso também arregimentava e transportava idosos falsários até as agências bancárias para efetuar os saques indevidos dos benefícios.

Ainda segundo a Polícia Federal, os suspeitos circularam por cidades de todo o Piauí, de Parnaíba à Bom Jesus, cometendo as fraudes.

Ainda não foi possível identificar o total de benefícios atrelados ao esquema, em razão da grande quantidade de fraudes relatadas até o momento relacionadas à atuação da organização criminosa em questão e considerando que os levantamentos ainda se encontram em curso.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

Fonte: PF

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