Relatório da ONU aponta falhas no acesso igualitário às vacinas

As Nações Unidas divulgaram um relatório sobre os esforços que foram implementados para combater a pandemia de Covid-19 desde o início de 2020.

O relatório destaca a resposta nas áreas de saúde, humanitária e socioeconômica e reitera a ampliação dos esforços multilaterais para controlar o vírus, superar seus impactos e almejar um futuro próspero, orientado pela Agenda 2030.

Lacuna

O documento destaca que não foram feitos esforços suficientes para assegurar o acesso justo e igualitário em todo o globo. 

Ao citar diferenças entre países desenvolvidos e menos desenvolvidos, o texto reforça a meta traçada pela Organização Mundial da Saúde, OMS, de vacinar 40% da população global até 31 de dezembro. Uma meta que não será cumprida.

Como uma das três frentes prioritárias de trabalho lideradas pela ONU, a parte de saúde ainda inclui ampliar o acesso a diagnósticos e tratamentos de forma global.

O texto também traz informações sobre o Acelerador de Acesso às Ferramentas contra Covid-19, uma colaboração global para adiantar o desenvolvimento, produção e acesso a testes, tratamentos e vacinas.

Vulnerabilidade

Entre outubro de 2021 e setembro de 2022, serão necessários US$ 23,4 bilhões para que a iniciativa continue aumentando a cobertura de vacinação, testagem e auxiliando tratamentos.

Mulheres e as crianças foram os grupos mais afetados.

Segundo os dados apresentados, o fechamento de escolas e serviços básicos, crises econômicas, gravidez e perda da família colocaram mais meninas em risco de casamento infantil. 

A interrupção das escolas deixou mais de 1,6 bilhão de alunos fora das salas de aulas e sem acesso a merendas escolares.