Juiz mantém prisão de acusados de matar esposo de secretária

Crime ocorreu no dia 13 de outubro deste ano
Por Redação

Foto: Reprodução João Rodrigues Neto Dias
João Rodrigues Neto Dias
Foto: ReproduçãoJoão Rodrigues Neto Dias
João Rodrigues Neto Dias

Na última sexta-feira (28), o juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, da 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato, realizou audiência de instrução da ação penal Nº 0801850-87.2022.8.18.0073, para ouvir testemunhas e os acusados de serem os mandantes do assassinato de João Rodrigues Neto Dias, esposo da secretária do Trabalho e Assistência Social de São Raimundo Nonato, morto a tiros no dia 13 de outubro.

Segundo a ata da audiência, foram ouvidas 22 testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual e pelos acusados, que também foram interrogados.

“Ao final das oitivas, o Ministério Público requereu e foi deferida a requisição à autoridade policial da juntada aos autos das mensagens de áudio, assim como resultado da quebra de sigilo de dados dos aparelhos telefônicos dos acusados e da vítima, apreendidos por força de mandados de busca e apreensão expedidos anteriormente”, detalha trecho da ata.

Ainda de acordo com o documento, o MP pediu a manutenção das prisões de J.A.P.L., que seria o executor da morte da vítima J.R.; e a manutenção da prisão de P.F.F., J.B.P.L,. e L.F.S., bem como a revogação da prisão domiciliar de P.F.P. e P.F.P.F. e a substituição das prisões preventivas de M.V.A. e R.S.S..

O juiz indeferiu os pedidos de revogação e manteve as prisões dos demais acusados, fixando para eles medidas diversas da prisão: proibição de ausência da comarca por mais de 15 (quinze) dias, sem prévia autorização judicial; proibição de contato, por qualquer meio, com os demais acusados, testemunhas e familiares da vítima; e obrigação de comparecimento a todos os atos do processo sempre que regularmente intimados.

Após o cumprimento das diligências requeridas pelo MP, este e as defesas serão intimados para apresentarem suas alegações finais. Em seguida, o juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas decidirá pela pronúncia ou impronúncia dos acusados.