Bahia reduz número de pacientes internados em UTI por Covid-19

Pela primeira vez desde março, taxa de ocupação em leitos de UTI chega a 62% no estado.
Por Redação

Foto: Reprodução uti
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A taxa de ocupação em leitos de UTI na Bahia chega a 62% e, em todo Estado, são menos de 1.000 pacientes internados, esse é o menor número registrado desde 6 de março desse ano. Esse é o resultado da vacinação dos baianos, em que a primeira dose ultrapassa 50% do público adulto.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.297 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,1%) e 1.833 recuperados (+0,2%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (12) também registra 64 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.159.419 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.123.063 já são considerados recuperados, 11.522 encontram-se ativos e 24.834 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.398.827 casos descartados e 229.282 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 51.316 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 24.834, representando uma letalidade de 2,14%. Dentre os óbitos, 55,77% ocorreram no sexo masculino e 44,23% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,40%, preta com 15,34%, amarela com 0,41%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,75% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 60,20%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,69%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

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