Acusado de matar GCM em Parnaíba é condenado a mais de 40 anos de prisão
O crime ocorreu em setembro de 2020 na Praça da Graça no centro da cidadeNa última quarta-feira (29), o Ministério Público do Piauí, representado pelo Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, que responde pela 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, obteve a condenação de Francisco Mário Veras Ferreira, pelo homicídio cometido contra o guarda civil municipal Marcos Vinícius Cronemberger e pela tentativa de homicídio contra David Lucas Sampaio em setembro de 2020.
O Conselho de Sentença votou pela condenação do réu pelos crimes do homicídio consumado e tentando contra agente de segurança pública (art. 121, § 2º, II, III, IV e VII; art. 14, II e c/c art. 69), todos tipificados no Código Penal, resultando em uma pena de 43 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão.
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De acordo com o Ministério Público, no dia do crime os guardas civis municipais Marcos Vinícius Cronemberger e David Lucas Sampaio estavam nas proximidades da Praça da Graça no centro da cidade de Parnaíba, quando avistaram uma motocicleta estacionada irregularmente na área reservada aos mototáxis. Os agentes então realizaram a abordagem do condutor e pediram os documentos necessários, mas o homem se negou a apresentar os mesmos. Tendo em vista a ausência de placa no veículo, o guarda civil David Lucas tentou fotografar o chassi da motocicleta, mas foi agredido pelo réu que chutou o celular do agente de segurança e tentou fugir do local, mas foi impedido pelo mesmo. Nesse momento, o acusado utilizando uma faca atingiu a vítima com um golpe em seguida o guarda Marcos Vinícius, na tentativa de defender o colega, aproximou-se e também foi golpeado cerca de quatro vezes. David Lucas já ferido tentou conter novamente o agressor e foi golpeado por mais três vezes.
Após esfaquear os guardas, o réu empreendeu fuga e foi preso no dia seguinte em uma barraca na praia de Barra Grande. Quantos às vítimas, o guarda civil Marcos Vinícius não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu antes da chegada ao hospital. David Lucas foi socorrido e sobreviveu.
Após a sentença, o promotor de Justiça Rômulo Cordão relatou: “O vi como um ser humano que partiu jovem com todos os seus sonhos adiados no meio do caminho da vida. Não posso oferecer muito à família, mas pelo menos propiciar a justiça dos homens”, disse ele.