Após inspeção Maternidade Wall Ferraz é parcialmente interditada pelo Coren-PI

Decisão partiu por conta de irregularidades na escala de trabalho dos profissionais de saúde
Por Redação

Foto: ascom Coren-PI Coren-PI determina interdição ética parcial na Maternidade Wall Ferraz
Coren-PI determina interdição ética parcial na Maternidade Wall Ferraz
Foto: ascom Coren-PICoren-PI determina interdição ética parcial na Maternidade Wall Ferraz
Coren-PI determina interdição ética parcial na Maternidade Wall Ferraz

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) decretou, nesta manhã (12 de dezembro), uma interdição ética parcial dos serviços de enfermagem em pelo menos dois setores da Maternidade Wall Ferraz, localizada no bairro Dirceu Arcoverde na Zona Sudeste de Teresina.

De acordo com a entidade, a medida ocorreu por descumprimento da lei do exercício profissional devido à falta de profissionais na unidade.

Na última quinta-feira 8, o Coren participou de inspeções no Hospital do Monte Castelo e na Maternidade Wall Ferraz. As fiscalizações foram promovidas pelo Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Teresina e acompanhadas por conselheiros e fiscais, além do Coren-PI, dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM-PI) e de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO-14ª).

Na Maternidade os representantes dos órgãos de fiscalização inicialmente conversaram com as diretoras geral e técnica da unidade sobre a escala de profissionais médicos, fisioterapeutas e enfermeiros. Em seguida, informaram sobre a existência de denúncias relacionadas ao assunto e cobraram explicações à direção da maternidade.

Segundo a conselheira Enfª Deusa Helena Machado, representante do Coren durante a fiscalização, "o principal problema da maternidade é a questão de recursos humanos. Verificamos a falta de profissional enfermeiro nos setores centro cirúrgico e central de material, e também problemas com a escala médica, com ausências de obstetras e neonatologistas em alguns dias da semana”, destacou ela.

Após elaboração e envio de relatórios técnicos com as informações coletadas, junto ao Ministério Público do estado, foi decidido que os profissionais de enfermagem lotados no centro cirúrgico e na central de material de esterilização estão proibidos de realizar serviços de enfermagem.

Saiba mais sobre: