Estelionatário que matou policial civil já foi preso por fraudes há 7 anos

Bruno Manoel Gomes Arcanjo foi preso em 2017 por crimes contra a ordem tributária e estelionato
Por Redação

Foto: Divulgação PC ALAGOAS Bruno Arcanjo preso em 2016 por estelionato e crimes tributários
Bruno Arcanjo preso em 2016 por estelionato e crimes tributários

O estelionatário Bruno Manoel Gomes Arcanjo, 33 anos, preso em flagrante após atirar e matar o policial civil Marcelo Soares da Costa, durante cumprimento de um mandado de prisão em Santa Luzia do Paruá-MA, na manhã desta terça-feira 3, já havia sido preso anteriormento pelo mesmo crime em 2017.

Foto: reproduçãoBruno Manoel Gomes Arcanjo é acusado de atirar no policial civil que cumpria um mandado de prisão contra ele
Bruno Manoel Gomes Arcanjo é acusado de atirar no policial civil que cumpria um mandado de prisão contra ele

Natural do estado de Alagoas, Bruno Arcanjo juntamente com outros dois criminosos foram presos pela polícia civil do estado, quando integravam uma organização criminosa responsável pela prática de crimes contra a ordem tributária, estelionato e falsidade ideológica. 

As prisões ocorreram após um trabalho de investigação que teve início no mês de julho de 2016 onde ficou conhecido da polícia de Alagoas que os acusados falsificavam boletos bancários e enviavam para diversas empresas, que realizavam o pagamento acreditando se tratar de uma cobrança bancária verdadeira. Porém, o código de barras não correspondia com as informações do boleto e o valor pago era depositado na conta de um terceiro.

Foto: Divulgação Polícia civilMarcelo Soares da Costa foi morto com um tiro no tórax
Marcelo Soares da Costa foi morto com um tiro no tórax

  Na ocasião em que tirou a vida do policial Marcelo, o criminoso era alvo da operação Turismo Criminoso que mirava um grupo acusado de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Piauí. Ele atuava com um primo, natural de Pernambuco, e um piauiense e tinham a ajuda de funcionários do DETRAN-PI para "criar" carros por meio da emissão de licenciamento de veículos que não existiam.

Com esses documentos, eles conseguiam fazer financiamentos nos bancos e receber o dinheiro destas transações. 

A polícia investiga ainda a participação de outros suspeitos de envolvimento no esquema cujas prisões devem acontecer em outras etapas da investigação.