Ex PM condenado por matar cabo Samuel recebe nova condenação por homicídio

Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado a 17 anos por homicídio cometido em 2018
Por Redação

Foto: Reprodução Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado por homicídio qualificado a 17 anos, 1 mês e 21 dias de prisão
Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado por homicídio qualificado a 17 anos, 1 mês e 21 dias de prisão
Foto: ReproduçãoFrancisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado por homicídio qualificado a 17 anos, 1 mês e 21 dias de prisão
Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado por homicídio qualificado a 17 anos, 1 mês e 21 dias de prisão

Após atuação do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), o ex policial militar lotado no Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi condenado a 17 anos, 1 mês e 21 dias de prisão, além de ter sua prisão preventiva mantida e perder o cargo público, pelo crime de homicídio qualificado ocorrido em 2018. O julgamento aconteceu durante essa terça-feira (2) em Teresina, e a sentença também determinou que ele deverá cumprir a pena em regime inicial fechado.

O ex PM foi condenado pelo homicídio de Felipe da Silva Araújo em 16 de agosto de 2018. A vítima foi alvejada por disparo de arma de fogo no bairro Pedra Mole, zona Leste da capital. Segundo apurado, o disparo partiu da arma de fogo de propriedade do Estado do Maranhão e que estava na posse do acusado.

Conforme o promotor de justiça Silas Lopes, que atuou no processo por meio do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com Atuação no Tribunal do Júri (GAEJ), uma perícia de confronto balístico comprovou as alegações do Ministério Público.

“Em 1º de fevereiro de 2019, o cabo da Polícia Militar Samuel Borges assassinado. A investigação conseguiu recolher a munição e fazer o confronto balístico, confirmando que Francisco foi o autor dos disparos. Em 2022, ele foi condenado a 11 anos e 6 meses por esse crime. No caso da vítima Felipe da Silva Araújo, o exame confirmou que os projéteis saíram da mesma arma que matou o cabo da PM”, explicou o promotor.

Além do resultado do confronto balístico comprovando a utilização da mesma arma, o MPPI ainda alegou que Francisco não comunicou o extravio da arma a seus superiores nem registrou algum boletim de ocorrência informando ter sido subtraída, e que tampouco apresentou justificativa para essas omissões.