Nove pessoas são presas por crimes ambientais no Maranhão

As prisões são por crimes contra a fauna e flora em cidades que compõem o Parque Estadual do Mirador
Por Redação

Foto: ascom PC MA Material apreendido durante a ação
Material apreendido durante a ação

A Polícia Civil do Maranhão segue intensificando as ações que atendem às diretrizes da “Operação Protetor dos Biomas”, de coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Nos últimos sete dias de operação, nove pessoas foram presas em flagrante por praticarem crimes contra a fauna e flora em cidades que compõem o Parque Estadual do Mirador.

Nessa fase, a força-tarefa foi deflagrada por equipes de Delegacias de Polícia da cidade de Timon e do Grupo de Pronto Emprego (GPE/SPCI).

Na cidade de Mirador, quatro pessoas foram presas por desmatamento ilegal de uma área de 03 hectares de mata nativa.

Já na cidade de São Domingos do Azeitão, quatro pessoas foram autuadas em flagrante por crimes contra a flora e porte ilegal de arma de fogo. De posse destas, os policiais encontraram nove pássaros silvestres de espécies diferentes e um macaco-prego em cativeiro, além de uma espingarda calibre .36.

Nesta segunda-feira (13), no município de Pastos Bons, um homem foi preso em flagrante pelo crime de descarte de resíduo sólido doméstico em uma área de mata nativa, após ser pego despejando cerca de uma tonelada de lixo em uma área não legalizada.

As investigações iniciais revelaram que o lixo era oriundo do recolhimento diário de resíduos das residências da cidade de Sucupira do Norte e era dispensado na área de mata nativa em Pastos Bons.

Os primeiros levantamentos feitos pelas equipes da Polícia Civil, apontam que no local já foram despejadas cerca de 25.000 toneladas de lixo doméstico.

Operação Protetor dos Biomas

A missão da operação é prevenir e combater, de forma constante, crimes ambientais praticados por particulares, pessoas jurídicas ou organizações criminosas, principalmente, aqueles que causam danos de maior monta no contexto ambiental.

Por ASCOM/PC-MA

Saiba mais sobre: