Peixe-Leão encontrado no litoral piauiense pode prejudicar fauna marinha local

O animal foi encontrado por um mergulhador na praia de Barra Grande na quinta-feira 28
Por Redação

Foto: Divulgação/Freepik Peixe-Leão
Peixe-Leão
Foto: Divulgação/FreepikPeixe-Leão
Peixe-Leão

O Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae. Esta semana um mergulhador encontrou um exemplar da espécie em uma praia do litoral piauiense e o assunto repercutiu depois que ele gravou um vídeo e compartilhou em sua rede social.

De acordo com especialistas a espécie que é venenosa, apresenta riscos não só para humanos mas como também para os próprios animais pertencentes a fauna marinha onde ele se encontra, isto porque o animal é um predador e carnívoro em potencial e não tem competidores.

Recentemente o animal foi encontrado também em seis outras praias no Ceará e um acidente com o peixe foi registrado na praia de Bitupitá, em Barroquinha. Um banhista acabou pisando no animal que costuma ficar próximo a recifes de coral, e precisou ser hospitalizado. De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará (SESA), após receber os cuidados médicos, o banhista recebeu alta e passa bem.

Especialistas recomendam ainda que em caso de encontrar a espécie, não há motivo para pânico pois o peixe não ataca, deve-se evitar tocar ou pisar no animal e em caso de ferimento com os espinhos do peixe-leão, a recomendação fundamental é manter a área do corpo afetada em água quente por 30 a 90 minutos. A peçonha causa a dor por isquemia, ao fazer constrição dos vasos sanguíneos, que pode ser aliviada pelo calor. Se houver febre, dor muito intensa e vestígio de infecção, buscar uma unidade de saúde para medicação adequada.

Aos pescadores e trabalhadores de áreas notificadas recomenda-se ainda que usem equipamentos de proteção individual (EPIs), sobretudo calçados.

Com informações da SESA