Bombardeio em escolas em Gaza deixa pelo menos 30 refugiados mortos

Informações são do Ministério das Saúde em Gaza
Por Redação

Foto: UNRWA Uma escola bombardeada oferece abrigo a uma família em Khan Younis, Gaza.
Uma escola bombardeada oferece abrigo a uma família em Khan Younis, Gaza.

Um bombardeio israelense em uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza matou 22 pessoas e deixou mais de 80 feridas no campo de refugiados de Nuiserat, na região central de Gaza, na segunda-feira (15). Nesta terça (16), outros oito palestinos foram mortos em um ataque a outra escola na mesma região. A informação foi confirmada pelo Ministério das Saúde do território, controlado pelo Hamas.

No último sábado 13, ataques em Al Mawasi, no sudoeste de Gaza deixaram pelo menos 90 mortos e cerca de 300 feridos. 

De acordo com uma agência de notícias da Organização das Nações Unidas-ONU, bombardeios israelenses que atingiram a Faixa de Gaza agravam crise humanitária. O coordenador humanitário da ONU, Scott Anderson, descreveu situação nos hospitais como terrível, sem leitos ou equipamentos; falta de combustível e água potável está agravando as condições para 1,9 milhão de deslocados.

Nos últimos dias, quatro instalações foram bombardeadas, elevando para dois terços o número de escolas da Unrwa danificadas desde o início da guerra. Em declaração, os militares israelenses afirmam estar mirando "infraestrutura e agentes terroristas" na Cidade de Gaza.

A agência da ONU, a maior operadora humanitária em Gaza, fechou todas as suas escolas quando a guerra eclodiu em 7 de outubro, após ataques do Hamas no sul de Israel, que resultaram em cerca de 1.250 mortos e mais de 250 reféns e desde então, um milhão de pessoas já buscaram refúgio nesses locais.

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