Líder do Hezbollah é morto em ataque israelense no Líbano

O exército israelense conduziu um novo ataque em Beirute onde Fuad Shukr foi morto
Por Redação

Foto: EPA/WAEL HAMZEH (ANSA) Prédios danificados em um ataque israelense em Beirute, Líbano, em 30 de julho de 2024.
Prédios danificados em um ataque israelense em Beirute, Líbano, em 30 de julho de 2024.

No final da tarde de terça-feira, 30 de julho, uma poderosa explosão abalou o bairro de Haret Hreik, ao sul de Beirute. O incidente ocorreu a poucos metros da sede do Conselho Shura do Hezbollah, o principal órgão de decisão da organização.

O ataque, que Israel descreveu como "direcionado", visava Fuad Shukr, um importante aliado do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Shukr é conhecido por seu papel no desenvolvimento do programa de mísseis do Hezbollah e é acusado por Israel de envolvimento em crimes contra civis, incluindo um massacre de crianças drusas na região do Golã.

O Ministério da Saúde libanês informou que o ataque resultou na morte de três pessoas, incluindo duas crianças. O destino de Fuad Shukr permanece incerto, com informações ainda não confirmadas.

Em resposta ao ataque, a Casa Branca afirmou estar pronta para defender Israel contra qualquer ameaça, inclusive do Hezbollah. No entanto, os Estados Unidos continuam a buscar uma solução diplomática para encerrar a violência.

O governo libanês, através do primeiro-ministro Najib Mikati, condenou o ataque, chamando-o de “ato criminoso” e reafirmando o direito do Líbano de tomar medidas para desencorajar ações hostis israelenses.

Internacionalmente, Rússia e Iraque acusaram Israel de violar o direito internacional. O Irã declarou que a ofensiva israelense não desmotivará o Líbano em seu apoio aos palestinos.

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