Mulheres advogadas lançam grupo “Elas por Elas” para fortalecer a advocacia
Na primeira reunião ampliada do coletivo, que aconteceu, nesta quinta-feira (29)As mulheres advogadas do Piauí lançaram o movimento “Elas por Elas” para fortalecer a união e os laços profissionais em busca de mais equidade, conquistas e respeito. O movimento é pontapé inicial pra que as profissionais possam se conhecer, trocar impressões e se aproximar.
Na primeira reunião ampliada do coletivo, que aconteceu, nesta quinta-feira (29), mais de 400 membros discutiram uma participação mais efetiva das mulheres nos espaços de poder.
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“Este é um movimento lindo,que marca a história do Piauí e das advogadas juntas fortalecendo umas às outras. Temos uma caminhada longa, com histórias para serem ouvidas, debatidas e com a grande responsabilidade de abrir portas para as outras mulheres que virão”, disse Raylena Alencar, Secretária Geral da OAB.
A advogada Isabela Paranaguá acredita que esse seja um grande momento de oportunidade para a advocacia piauiense. De acordo com ela, o objetivo é que esse movimento do Elas por Elas se transponha e permita que as mulheres possam validar e empoderar umas as outras. “Com a colaboração de outras mulheres as coisas ficam mais facéis e melhores”.
A advogada Débora Mendonça, uma das organizadoras do Elas por Elas, destacou que esse não é um movimento só para a advocacia, mas para todas as mulheres, independente da profissão, para que elas se sintam representadas, tenham vez e voz.
“Nosso objetivo é reconhecer o valor da mulher; das precursoras que tiveram de abrir muitas portas para ocupar os espaços de poder, e também das jovens advogadas que almejam construir a própria história. Juntas, irmanadas e de mãos dadas somos mais fortes. Por isso, esse não é apenas um grupo, mas um coletivo que representa a mulher e a sua independência”, enfatizou.
A Conselheira Federal da OAB do Ceará, Vládia Feitosa, explicou como é importante essa liberdade que a jovem advocacia tem para poder trabalhar. Ele relatou que no seu escritório as mulheres são maioria. No Brasil, também. Hoje, 52% dos profissionais do Direito são mulheres. “ Se as mulheres pagam mais, o natural é quem paga mais ocupe mais espaço na mesa. É isso que queremos”, declarou.