Piauí Recupera Mais de 10 Mil Celulares em Dois Anos, Reduz Latrocínio

O Piauí alcançou um marco significativo na área da segurança pública: nos últimos dois anos, mais de 10 mil celulares roubados foram recuperados. Esta iniciativa, liderada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI) da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), devolveu cerca de R$ 21 milhões em bens à população, com o valor médio de cada aparelho estimado em R$ 2.100.

Em 2023, foram recuperados 3.752 celulares, enquanto em 2024 o número subiu para 6.358, totalizando 10.110 aparelhos recuperados no período, o que representa um crescimento de 69%. Além da recuperação de bens materiais, a ação teve impacto direto na redução de crimes graves, como o latrocínio.

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No ano de 2024, o estado registrou 18 vítimas de latrocínio, o menor índice desde 2015, representando uma queda de 28% em relação a 2022, quando foram registrados 25 casos. Comparando com 2015, quando houve 47 registros, a queda ultrapassa 60%. A redução dos índices de roubo foi um fator determinante para esse resultado.

Os números de roubos caíram pela metade na última década, passando de 24.957 em 2015 para 12.424 em 2024. Especificamente entre 2022 e 2024, os roubos de celulares diminuíram 41%, reflexo direto do sucesso do programa de recuperação de aparelhos, que também ajudou a desarticular redes de receptação e reduzir a circulação de dispositivos roubados.

“Essa iniciativa tornou-se uma referência nacional e um divisor de águas para a segurança no estado, salvando vidas ao reduzir os roubos e desestimular crimes mais graves. Cada celular recuperado não é apenas um bem material restituído, mas um passo importante para garantir a proteção da população”, afirmou o superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zanatta.

O delegado também destacou que o projeto demonstra a eficácia de medidas estratégicas e integradas no combate à criminalidade. “O Piauí mostra como políticas públicas bem planejadas podem transformar realidades, proporcionando mais segurança e esperança à população”, concluiu Zanatta.