Projeto de lei propõe videomonitoramento e policiais militares em escolas do PI

O projeto de lei é de autoria do deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos)
Por Redação

Foto: Ascom AlepiConforme Gessivaldo Isaías, o Estado não pode cruzar os braços diante da violência crescente no ambiente escolar
Conforme Gessivaldo Isaías, o Estado não pode cruzar os braços diante da violência crescente no ambiente escolar

Foi apresentado na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) projeto de lei que cria o Programa Estadual de Vigilância e Monitoramento nas Escolas, de autoria do deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos). São previstos três eixos de ações: monitoramento das Escolas por Câmeras; implementação de um Plano de Evacuação em Situação de Risco; e Segurança Armada, a ser realizada por policiais militares em seus horários de folga ou policiais da reserva da corporação.

De acordo com Gessivaldo Isaías, o Estado não pode cruzar os braços diante da violência crescente no ambiente escolar. “Estamos tristes com o que está acontecendo nas escolas. O que antes era uma realidade que víamos apenas nos Estados Unidos, está virando rotina no Brasil. Só este ano foram dois tristes ataques que ceifaram a vida de professores e alunos. Fui procurado por professores, alunos, pais e profissionais da educação que temem por suas vidas. Precisamos dar uma resposta”, argumenta.

O projeto define que o Estado pode utilizar a estrutura de videomonitoramento que já existe em algumas escolas, expandindo para as demais, bem como contratar policiais militares do Núcleo da Reserva Remunerada e comprar folgas de policiais militares da ativa através da Gratificação de Operações Planejadas.

Gessivaldo Isaías explica que a segurança armada poderá ser realizada por segurança privada ou a partir da estrutura já existente da Polícia Militar do Piauí. “Já existe a previsão legal de policiais militares da reserva através do Núcleo da Reserva Remunerada, bem como também existe a compra da folga dos policiais da ativa através da Gratificação de Operações Planejadas. É só colocarmos em prática e implementarmos em nossas escolas”.