Ex-capitão da PM Alisson Wattson é preso suspeito de estuprar criança de 7 anos
O ex-policial foi condenado a 17 anos de prisão por matar a namorada Camila Abreu em 2017O ex-capitão da polícia militar do Piauí, Alisson Wattson da Silva Nascimento, de 42 anos, condenado pelo assassinato da namorada, Camila Abreu em 2017, foi preso nesta quinta-feira (27) suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. Segunda a polícia, a vítima é uma criança de 7 anos.
O ex militar cumpre uma pena de 17 anos pelo crime, no regime semiaberto.
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De acordo com a investigação coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ele cometia o crime há pelo menos um ano, nos momentos em que deixava o sistema prisional para trabalhar. O mandado de prisão preventiva foi cumprido nas dependências da penitenciária Irmão Guido.
Segundo a polícia civil, a denúncia contra o ex-capitão foi realizada em fevereiro deste ano, por familiares da vítima.
Em nota a Polícia Civil se manifestou sobre o caso:
"A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA e Superintendência de Operações Especiais da SSP/PI, cumpriu nesta quinta-feira (27), mandado de prisão em desfavor de Allisson Wattson da Silva Nascimento. O mandado foi cumprido na Penitenciária Irmão Guido em Teresina.
Allisson é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, praticado contra a menor de iniciais E.S.S.N., de 07 anos de idade.
De acordo com as investigações policiais a criança sofre os abusos desde os 06 anos de idade"
Condenação por Feminicídio
A estudante Camilla Abreu de 21 anos foi assassinada com um tiro na cabeça pelo então namorado, capitão da Polícia Militar, Alisson Wattson Nascimento. A jovem desapareceu no dia 26 de outubro de 2017 e o corpo só foi encontrado cinco dias depois, em um matagal localizado na zona Sudeste de Teresina.
Em 2019, Alisson foi expulso dos quadros de oficiais da Polícia Militar do Piauí. A exoneração foi assinada pela então governadora em exercício, Regina Sousa, e vetou qualquer remuneração ou indenização ao ex-capitão, que foi considerado indigno para o oficialato.
Em 2022, ele foi condenado pelo Tribunal Popular do Júri e teve pena estabelecida em 17 anos. A sentença saiu após um julgamento de mais de 16 horas.