Irmãs mortas em 'Tribunal do Crime' acessaram wi-fi antes de serem executadas

Informação foi divulgada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa-DHPP
Por Redação

Foto: reprodução Joicinéia Dias da Silva, 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, 24 anos
Joicinéia Dias da Silva, 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, 24 anos

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da polícia civil do Piauí, informou na segunda-feira 25, que as irmãs Joicinéia Dias da Silva, 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, 24 anos, executadas durante uma sessão do 'Tribunal do Crime' em 13 de novembro, acessaram a rede wi-fi do local onde foram mortas minutos antes de sua morte.

De acordo com a investigação, uma das irmãs acessou a internet do celular através do wi-fi do casebre onde foi morta, por volta das 17h naquele dia. 

A investigação revelou ainda a participação de seis pessoas no crime, incluindo duas mulheres que foram as responsáveis por atrair as vítimas até o local e participaram na sessão de tortura. Conforme a polícia, o número de pessoas envolvidas pode chegar a dez.

As irmãs desapareceram no dia 13 de novembro de 2024, ao saírem de casa acompanhadas dos filhos pequenos de cada uma, um garoto de 6 anos e uma menina de 4. Dois dias depois seus corpos foram achados enterrados em covas rasas em uma área de mata localizada na região da Santa Maria da Codipi. As vítimas residiam juntas com os dois filhos em uma casa na Vila Padre Humberto, zona norte de Teresina.

Segundo a polícia as duas jovens eram companheiras de integrantes de uma organização criminosa que estão presos. O duplo homicídio teria sido motivado por uma disputa entre grupos criminosos rivais.