MPPI abre investigação sobre caso da travesti agredida em Teresina

A travesti teria sido agredida por policiais da guarda civil de Teresina na última segunda-feira(19)
Por Redação

Foto: Reprodução sede do mppi em Teresina
sede do mppi em Teresina
Foto: Reproduçãosede do mppi em Teresina

O caso de agressão contra uma travesti em Teresina, que vem repercutindo em todo o país desde a última segunda-feira(19), agora será alvo de investigação do Ministério Público do Piauí, MPPI. O órgão instaurou dois inquéritos civis, para apurar o caso das agressões cometidas contra a travesti Paola Amaral.

De acordo com o MPPI, na ocasião, ela foi submetida a castigos físicos e humilhações verbais efetuadas por populares, na presença de membros da Guarda Civil Municipal de Teresina, pelo suposto roubo de um botijão de gás e um colar.

No primeiro inquérito, o órgão solicitou à Polícia Civil do Piauí, em particular à Delegacia de Repressão às Condutas Discriminatórias e Proteção dos Direitos Humanos de Teresina, a instauração de um inquérito policial para apurar o caso.

Outra ação adotada pelo MPPI foi solicitar à Guarda Municipal de Teresina a instauração de sindicância, processo administrativo disciplinar ou peça investigativa pertinente, a fim de constatar nome dos guardas civil que presenciaram ocorrido.

No segundo inquérito, o MPPI determinou o envio de comunicação oficial ao Centro de Referência LGBTQIA+ “Raimundo Portela”, à Defensoria Pública do Estado (DPE-PI), a quem solicita a expedição de novos documentos para Paola a fim de que ela possa receber as parcelas do auxílio emergencial do Governo Federal, e à Secretaria Municipal de Assistência Social e Políticas Integradas de Teresina (SEMCASPI), para a realização de perícia social e análise quanto a possibilidade de inclusão em benefícios eventuais, a cargo do Município de Teresina.

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