Aves encontradas mortas no Piauí acendem alerta para Febre do Nilo Ocidental

Análise de material das aves enviado ao Lacen, revelou presença de material genético do vírus
Por Redação

Foto: Reprodução Mosquito transmissor do vírus da febre do Nilo Ocidental
Mosquito transmissor do vírus da febre do Nilo Ocidental

A morte misteriosa de mais de dois mil pássaros na cidade de Milton Brandão, pode estar perto de ter um resultado. Uma análise feita pela Universidade Federal do Piauí e Laboratório Central do Piauí, revelaram a presença de material genético família do Nilo Ocidental em vísceras das aves.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o cérebro desses animais também mostrava soluções hemorrágicas. A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral causada por um arbovírus (mosquito), assim como Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro. Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a picar estes seres humanos. O primeiro caso humano da doença foi confirmado no Piauí, em 2014.

Não existem formas efetivas de se prevenir a Febre do Nilo Ocidental, exceto evitar a presença de insetos nas áreas onde vivem os seres humanos. As medidas abaixo ajudam a reduzir os riscos:

  • Evite água parada.
  • Evite locais sem saneamento básico.
  • Coloque tela nas janelas e portas.
  • Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos, rios e riachos.
  •  Use inseticidas e larvicidas.
  • Use repelentes.
  • Quem vive ou trabalha em área onde há mosquitos infectados está em risco de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental (VNO). Portanto, todos os trabalhadores devem ter o cuidado de reduzir o seu potencial de exposição à infecção.
  • Trabalhadores em risco são aqueles que trabalham ao ar livre, que incluem: médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas, biólogos, agricultores, paisagistas, jardineiros, trabalhadores da construção civil, entomologistas e outros trabalhadores de campo.
  • Evite manusear animais mortos quando possível. Evite o contato direto. Se você deve lidar com eles, usar luvas duplas de procedimento, que fornecem uma barreira protetora entre sua pele e sangue ou outros fluidos corporais.

Fonte: Ministério da Saúde