Piauí tem cinco novos casos confirmados de Monkeypox
Informação foi confirmada pela Secretaria de saúde do estadoA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí(CIEVS), confirmou mais 05 casos de Monkeypox (varíola dos macacos) no estado. Os casos foram confirmados em 03 cidades do estado.
De acordo com o Painel Epidemiológico Monkeypox do Piauí, no estado já foram confirmados 23 casos da doença. Os últimos 05 casos, foram inseridos nesta sexta-feira (14) e são de pacientes do sexo masculino das cidades de Picos (01), São João da Varjota (01) e Teresina(03). “A Sesapi está sempre vigilante com relação à varíola dos macacos e todas as demais doenças, prestando orientações às vigilâncias municipais sobre como proceder com casos suspeitos e confirmados”, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.
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Ainda segundo o painel, no Piauí 166 casos de varíola dos macacos já foram notificados, desses 23 foram confirmados,103 descartados, 26 ainda estão em investigação (suspeitos), 06 foram excluídos e 08 apresentaram resultados inconclusivos dos exames. As faixas etárias com maior prevalência dos positivos são de 20 a 29 anos, com 11 dos casos positivos e também nas idades de 30 a 39 anos com 08 casos confirmados, tendo a prevalência em pessoas do sexo masculino.
“É de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Nossas unidades de saúde estão capacitadas para atender à população”, lembra a coordenadora.
Os casos confirmados estão registrados em 06 cidades piauienses, sendo a capital Teresina (18) a contabilizar o maior número. Os demais municípios são Batalha (01), José de Freitas (01), Parnaíba(01), Picos (01) e São João da Varjota (01).
“Lembramos também da necessidade de manter os cuidados para a prevenção da doença, que é transmitida através do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais, além do uso de máscaras”, reforça Amélia Costa.