Vacina contra meningite é ampliada para adolescentes de 11 e 15 anos em Teresina

Profissionais de saúde também são contemplados
Por Redação

Foto: reprodução Vacinas serão aplicadas em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.
Vacinas serão aplicadas em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

A Fundação Municipal de Saúde-FMS recebeu 1976 doses da vacina meningocócica ACWY (Conjugada) que estão próximas do vencimento. Em função disso, está seguindo orientação da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) para ampliar temporariamente o público alvo para pessoas de 11 a 15 anos de idade não-vacinados, além de profissionais de saúde.

As vacinas estão disponíveis em todos os postos de vacinação do município, localizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Teresina Shopping. “Atualmente, a cobertura do público alvo, que originalmente é formado por adolescentes de 11 a 14 anos, 61,49%”, informa Emanuelle Dias, coordenadora de vacinação da FMS. “Pedimos aos pais de adolescentes entre 11 e 15 anos de idade que levem seus filhos para garantir a proteção contra esta doença”, reforça ela.

A meningite é uma doença inflamatória das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou também por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido à sua magnitude e capacidade de ocasionar surtos; e no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos.

Apesar da faixa etária em maior risco de adoecimento ser a de crianças menores de um ano de idade, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença na comunidade. Portanto, a única forma de controlar a doença meningocócica é manter elevadas coberturas vacinais tanto na população infantil como em adolescentes.

A adoção desta medida tem como objetivo aumentar a proteção contra a doença meningocócica, evitando a ocorrência de surtos da doença, hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos, além de otimizar o uso das doses da referida vacina, em virtude do baixo consumo nos últimos anos.