Desemprego recua para 13,2% no trimestre até agosto, aponta IBGE

Apesar do recuo, isso ainda corresponde a 13,7 milhões de pessoas desempregadas no país.
Por Redação

Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias Trabalho informal cresce, mas ainda está abaixo do nível pré-pandemia
Trabalho informal cresce, mas ainda está abaixo do nível pré-pandemia
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE NotíciasTrabalho informal cresce, mas ainda está abaixo do nível pré-pandemia
Trabalho informal cresce, mas ainda está abaixo do nível pré-pandemia

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (27) pelo instituto brasileiro de geografia e estatística IBGE, a taxa de desocupação no país recuou para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, uma redução de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre até maio (14,6%). 

Segundo a pesquisa, o número de pessoas ocupadas (90,2 milhões) avançou 4,0%, com mais 3,4 milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 2,0 pontos percentuais para 50,9%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. Em um ano, o contingente de ocupados avançou em 8,5 milhões de pessoas.

A ocupação foi impulsionada pelo aumento de 1,1 milhão de trabalhadores (4,2%) com carteira assinada no setor privado (31,0 milhões). Os postos de trabalho informais também avançaram, com a manutenção da expansão do trabalho por conta própria sem CNPJ e do emprego sem carteira no setor privado. Inclusive, isso fez com que a taxa de informalidade subisse de 40,0% no trimestre encerrado em maio para 41,1%, no trimestre encerrado em agosto, totalizando 37,0 milhões de pessoas.

O trabalho informal inclui trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores familiares auxiliares.

Apesar do crescimento da população ocupada no trimestre até agosto, o rendimento médio real dos trabalhadores recuou 4,3% frente ao trimestre encerrado em maio e reduziu 10,2% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em R$ 2.489. Foram as maiores quedas percentuais da série histórica, em ambas as comparações. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 219,2 bilhões.

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE. 

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