Média móvel de óbitos caiu 60,4% desde o pico da Ômicron diz Ministério da Saúde

Estratégias de enfrentamento da pandemia, campanha de vacinação e a aplicação da dose contribuíram
Por Redação

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil Vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença
Vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. O recuo foi de 895,36, em 18 de fevereiro, para 354,3, conforme o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado na segunda-feira, 21. A média móvel de casos também variou negativamente: menos 77,7% desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil.

Segundo a Pasta, a queda se deve principalmente à ampla campanha de vacinação contra a Covid-19, que fez o imunizante chegar a 91,38% da população acima de 12 anos, com a primeira dose (D1), e 85,35% desse mesmo público, na forma de dose única ou da segunda dose (D2). O Ministério orienta que os brasileiros tomem a dose de reforço. Pesquisa da Universidade de Oxford indica que isso aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença. Até o momento, 41% do público tomou o reforço.

Levantamento feito pela Secretaria de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid), do Ministério da Saúde, aponta que 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para o recebimento da dose de reforço. Contudo, ainda não voltaram aos postos de vacinação. A mesma pesquisa indica que a complementação do esquema vacinal está pendente para 17,6 milhões de pessoas, que só receberam a primeira dose.

O Governo Federal distribuiu 464,8 milhões de vacinas contra a Covid-19 para dar suporte à campanha de vacinação. Dessas, 391,5 milhões de doses chegaram aos braços dos brasileiros como D1 e D2 – respectivamente 171,8 milhões e 153,7 milhões. Na etapa da dose de reforço, 63,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos, público-alvo dessa estratégia, receberam a proteção. Quanto ao público infantil, 8,9 milhões de crianças entre 5 e 11 anos já tomaram a D1.

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