SETUT é a favor do "Tarifa Zero" em coletivos mas cobra apoio da prefeitura

O projeto de lei é de autoria do deputado federal Jilmar Tatto de São Paulo
Por Redação

Foto: Reprodução Greve de motoristas e cobradores
Greve de motoristas e cobradores
Foto: ReproduçãoGreve de motoristas e cobradores

Um projeto de lei de autoria do deputado federal Jilmar Tatto (SP) pretende discutir sobre a implantação da tarifa zero nos coletivos por todo o país em 2023. O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), informou nesta terça-feira 13, que é a favor da iniciativa.

A pauta defendida pela entidade é de que a gestão pública deve repassar corretamente o subsídio para manter o equilíbrio financeiro do sistema, "esse seria o melhor cenário para os sistemas urbanos dos municípios". Contudo, o sindicato condiciona o apoio à tarifa zero ao repasse integral dos subsídios pagos pela Prefeitura de Teresina, para que haja "equilíbrio financeiro do sistema".

De acordo com o coordenador técnico do sindicato, Vinícius Rufino "a PMT vem pagando R$ 850 mil desde abril e a necessidade de subsídio é de R$ 5 milhões por mês para o equilíbrio financeiro do sistema. Seguimos buscando diálogo e soluções efetivas para a resolução desse impasse", destacou ele.

O projeto de lei prevê a gratuidade do sistema financiada pelos empregadores, que hoje pagam vale-transporte, pelo governo e pelos usuários de carros. Se transformado em lei, qualquer cidadão teria acesso de graça a ônibus e ao metrô.

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