Acusado de assassinar esposa é condenado a 36 anos de prisão, no Piauí

Crime ocorreu no município de São Julião em 2019, acusado cometeu o crime na frente da filha.
Por Redação

Foto: reprodução redes sociais Joana Maria de Brito foi morta pelo marido na frente da filha de dois anos do casal.
Joana Maria de Brito foi morta pelo marido na frente da filha de dois anos do casal.
Foto: reprodução redes sociaisJoana Maria de Brito foi morta pelo marido na frente da filha de dois anos do casal.
Joana Maria de Brito foi morta pelo marido na frente da filha de dois anos do casal.

A justiça do estado Piauí, através da Vara Única da comarca de Fronteiras, condenou Jonatas de Brito Silva, de 35 anos de idade, a pena de 36 anos e 09 meses de reclusão pelo assassinato da esposa Joana Maria de Brito Silva. O crime aconteceu na localidade de Fujona, zona rural de São Julião, em 4 de junho de 2019. 

A vítima foi morta na frente da filha com cerca de 02 anos de idade na época, ela foi morta a golpes de machado e o acusado fugiu deixando o corpo da companheira dentro de casa, trancado com a filha.

O juiz juiz Enio Gustavo Lopes Barros, que proferiu a sentença, destacou que o homicídio praticado contra a vítima se deu de forma brutal, com fortes requintes de barbárie e, de acordo com o laudo de exame cadavérico feito na vítima, ela sofreu diversos ferimentos ocasionados por instrumento corto-contundente, provavelmente um machado o que teria levado a vítima a intenso sofrimento e processo de agonização antes da sua morte.

“Somado a isso, a conduta levada a cabo pelo réu fere de morte o princípio da dignidade da pessoa humana, e, por conseguinte, ecoa e transmite práticas sociais poluídas de machismo e desrespeito às mulheres, devendo, portanto, ser punida com maior rigor”, finalizou o magistrado na sentença.

Jonatas foi preso ao buscar atendimento médico em um hospital no município de Quixeramobim, no Ceará seis dias após o crime. Ele apresentava um ferimento em decorrência da luta corporal que teve com a vítima e precisou de atendimento médico. O acusado já se encontrava em prisão preventiva desde o dia 10 de junho daquele ano.