Judiciário do Piauí manifesta repúdio por atos antidemocráticos no DF

O desembargador Hilo de Almeida Sousa informou que repudia a ação de forma veemente
Por Redação

Foto: ascom tj pi Des. Hilo de Almeida Sousa
Des. Hilo de Almeida Sousa
Foto: ascom tj piDes. Hilo de Almeida Sousa
Des. Hilo de Almeida Sousa

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), desembargador Hilo de Almeida Sousa, em nome do Poder Judiciário piauiense emitiu uma nota de repúdio pelos atos antidemocráticos ocorridos no domingo, 8 de janeiro, em Brasília no Distrito Federal.

O desembargador informou que "repudia, de forma veemente, a invasão e a depredação do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, neste domingo (8), em Brasília (DF). Tais atos devem ser apurados, com a devida responsabilização dos culpados. O TJ-PI reforça a importância da defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e da ordem pública", dizia a nota emitida pelo TJ PI.

A invasão

Bolsonaristas radicais, invadiram e depredaram neste domingo (8) o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.

Durante o ataque, centenas de manifestantes quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

Foto: ascom governo do PiauíGovernador Rafael Fonteles durante coletiva de imprensa na noite de domingo 8
Governador Rafael Fonteles durante coletiva de imprensa na noite de domingo 8

O Governo do estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-PI), instituiu, na noite desse domingo (8), o Gabinete de Crise contra Atos Antidemocráticos (GCAA). O gabinete se soma a outras ações, determinadas no Piauí, para combater os atos terroristas ocorridos em Brasília (DF), com atentados ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Dentre as medidas que poderão ser adotadas pelo gabinete de crise estão a criação de um canal de denúncia por meio do WhatsApp, facilitando o compartilhamento de informações relevantes sobre os atos terroristas por parte dos cidadãos. O GCAA poderá também mobilizar policiais especialistas, conforme a especificidade da crise, para assessoramento na tomada de decisões.

Sobre o canal de denúncia, o governador do Piauí, Rafael Fonteles, destacou que o Estado conta com a parceria dos cidadãos para identificar piauienses que estejam agindo contra o estado democrático de direito. “Nós iremos investigar, inclusive com canal aberto à população, por meio das redes sociais, pessoas favoráveis a esses atos e, principalmente, aqueles que participaram. O Piauí será exemplar na punição daqueles que querem atentar contra nossa democracia e manchar a imagem do nosso país”, explicou o gestor.