Bombardeio em hospital de Gaza deixa centenas de mortos nesta terça-feira 17

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que ficou horrorizado com a morte de vários civis
Por Redação

Foto: UNICEF/Eyad El Baba Ataques contra Gaza
Ataques contra Gaza
Foto: UNICEF/Eyad El BabaAtaques contra Gaza
Ataques contra Gaza

Um bombardeio a um hospital na Faixa de Gaza, deixou centenas de pessoas mortas na noite desta terça-feira (17). A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde local. O órgão é subordinado ao grupo terrorista Hamas, que controla o território palestino desde 2007.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que ficou horrorizado com a morte de centenas de civis após o atentado desta terça-feira 17.  Em sua rede social, ele condenou veementemente a violência, acrescentando que seu coração está com as famílias das vítimas.

De acordo com agências de notícias, os lados se acusam mutuamente. O Ministério da Saúde no enclave controlado pelo Hamas culpa as Forças Armadas de Israel pelo ataque aéreo que atingiu um hospital em Gaza.

As Forças de Defesa de Israel declararam que, de acordo com suas informações de inteligência, foguetes disparados por militantes do Jihad Islâmico em direção a Israel causaram o ataque após se desviarem do curso.

António Guterres enfatiza que hospitais e equipes de saúde são protegidos pelo direito internacional. Ele condenou a violência e citou ainda um ataque anterior a uma escola administrada pela ONU, que deixou pelo menos seis pessoas mortas. 

Na noite de terça-feira, em Nova Iorque, os Emirados Árabes Unidos e a Rússia convocaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a Palestina após o ataque ao hospital.

Nesta quarta-feira, Rosemary DiCarlo, subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, e Tor Wennesland, coordenador especial para o processo de paz no Médio Oriente, devem falar aos membros sobre a situação.

Na mesma sessão, deve ser votada uma resolução que busca garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Um texto sugerido pela Rússia foi rejeitado nesta segunda-feira. 

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