Conflito em Israel: ONU diz que 'nenhum lugar é seguro em Gaza'

A declaração foi feita pela coordenadora humanitária da ONU, Lynn Hastings
Por Redação

Foto: UNICEF/Eyad El Baba Ataques com mísseis contra Gaza continuam
Ataques com mísseis contra Gaza continuam
Foto: UNICEF/Eyad El BabaAtaques com mísseis contra Gaza continuam
Ataques com mísseis contra Gaza continuam

“Quando as rotas de evacuação são bombardeadas, quando as pessoas do norte e do sul são pegas em ataques, quando faltam elementos essenciais para a sobrevivência e quando não há garantias de regresso, restam às pessoas escolhas impossíveis"... "Nenhum lugar é seguro em Gaza.”, esta foi a fala da coordenadora humanitária da ONU para os palestinos, Lynn Hastings nesta quinta-feira 26, em resposta ao aviso de Israel para que pessoas evacuem a cidade de Gaza.

Para ela o conflito armado deve seguir as regras do Direito Internacional. Ainda na quarta-feira 25, o Conselho de Segurança da ONU votou em duas novas propostas que pediam acesso humanitário em Gaza. Sem consenso, o órgão não adotou nenhum dos textos, que foram apresentados pela Rússia e pelos Estados Unidos.

Sem consenso para uma solução no Conselho de Segurança, órgão mundial encarregado de manter a paz e a segurança internacionais, o conflito no Oriente Médio está se intensificando e já ameaça se espalhar pela região.

Na noite desta quarta-feira 25, as forças armadas de Israel (IDF) realizaram um “ataque direcionado” com tanques de guerra no norte de Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse em discurso televisionado que as forças das FDI ainda estão se preparando para uma invasão por terra, mas não deu nenhuma informação sobre quando isso deve ocorrer.

O ministério da saúde da Faixa de Gaza, sob o controle do movimento islamista palestino Hamas, anunciou nesta quinta-feira 26 que o número de mortos no terrítório desde o início da guerra já ultrapassa 7.000 pessoas.

Saiba mais sobre: