Homem é condenado a 32 anos de prisão por estrangular companheira em Ilha Grande

Crime aconteceu em junho de 2019, vítima teve corpo enterrado no quintal de casa.
Por Redação

Foto: reprodução Acusado foi condenado pela morte da companheira
Acusado foi condenado pela morte da companheira
Foto: reproduçãoAcusado foi condenado pela morte da companheira
Acusado foi condenado pela morte da companheira

Um homem identificado como Francisco Olavo Silva Vasconcelos foi condenado à pena de 32 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato da companheira identificada como Sandreia dos Santos Lima, no município de Ilha Grande, em junho de 2019. O Ministério Público do Piauí, representado pelo promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, que responde pela 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, obteve a condenação na última quinta-feira 14.

O MPPI denunciou Francisco Olavo pelo crime de homicídio contra a mulher (feminicídio), por razões da condição de sexo feminino em contexto de violência doméstica, qualificado, ainda, pelo motivo fútil, com emprego de asfixia, e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como ocultação de cadáver (artigo 121, § 2º, incisos II, III, IV, e VI, c/c § 2º-A, I; e art. 211, ambos do Código Penal Brasileiro).

O crime

No dia 07 de junho de 2019, por volta das 00h30, na zona rural de Ilha Grande, o acusado matou sua companheira Sandreia dos Santos Lima, por motivo fútil, mediante o emprego de asfixia (esganadura), meio este que impossibilitou a defesa da vítima , pois o denunciado apertou o pescoço de Sandreia até a morte. Após matá-la, Francisco enterrou o corpo da vítima no interior de um buraco de cerca de 80 centímetros de profundidade em seu quintal.

Depois de quatro dias de buscas, uma guarnição policial localizou a cova rasa. O suspeito confessou o crime e alegou que a motivação foi ciúmes. 

“As vítimas deste tipo de crime são ofendidas pelo menos duas vezes, uma quando tem a vida covardemente ceifada, a outra, quando em plenário do júri a tentativa de sempre desqualificar, um verdadeiro estupro da memória”, pontuou o Promotor de Justiça Rômulo Cordão.